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Botafogo
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Atualizada 10/10/2012

Contrato de Loco prevê volta ao Botafogo caso Figueira seja rebaixado

Passagem apagada até agora pelo clube catarinense pode estar perto do fim. Cláusula é confirmada por dirigente que participou das negociações

 

 
 
Loco Abreu no treino do Figueirense (Foto: Luiz Henrique / Site Oficial do Figueirense)Loco poderá deixar o Figueirense e voltar ao Fogo
(Foto: Luiz Henrique / Site Oficial do Figueirense)

A história de Loco Abreu no Figueirense pode estar com os dias contados. O contrato de empréstimo que o atacante assinou junto ao Figueira estipula um vínculo até o final de 2013. Porém, neste mesmo contrato existe uma cláusula que poderá abreviar a passagem do uruguaio no clube catarinense e fazê-lo retornar ao Botafogo na próxima temporada. Se o Figueira cair para a Série B, Loco volta ao Rio de Janeiro.

Quando chegou ao Figueirense, em julho, na 9ª rodada, o discurso da diretoria e do atacante Loco Abreu era o de brigar pelo ‘sonho alvinegro’: uma vaga na Libertadores. No entanto, o que era festa, quase três meses depois, se transformou em frustração, tanto para o atleta, quanto para o torcedor catarinense. A realidade do Figueira na competição se mostra uma quase irreversível luta contra o rebaixamento — são 98% de chances de queda, segundo o matemático Tristão Garcia.

Contando com esta possibilidade no momento da construção do contrato que selaria o empréstimo, o staff de Loco Abreu impôs uma exigência em forma de cláusula contratual: em caso de queda para a Série B, o jogador retorna automaticamente para o Botafogo.

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O ex-diretor de futebol do Figueirense, Marcos Moura Teixeira, um dos responsáveis pela chegada do jogador ao clube, confirma a existência da cláusula. Teixeira, que não faz mais parte do Figueirense, participou das negociações e explica que a volta ao Botafogo aconteceria de forma automática.

— Sim, há uma cláusula que diz que se o Figueirense cair para a Série B, ele poderia voltar ao Botafogo. Ele está emprestado, ele não veio transferido para cá (Figueira), os direitos federativos são do Botafogo. Em tese, isso acontece de forma automática — diz Marcos Moura.

Loco Abreu, no Figueirense, contra o Flamengo (Foto: Luiz Henrique, divulgação / FFC)Loco Abreu, no Figueirense, contra o Flamengo

Jogador pode atuar em doze jogos

Caso a queda aconteça, Loco Abreu, que chegou com status de maior contratação da história do Figueira, poderá atuar no máximo em doze partidas pelo clube. Até o momento, o atacante esteve à disposição dos treinadores em apenas sete partidas, sendo que atuou em cinco delas — por duas vezes ficou no banco sem ser aproveitado pelo treinador Márcio Goiano. Até o momento, Abre fez um gol com a camisa do Figueira, na Sul-Americana, sobre o Atlético-GO.

Desde a estreia do jogador no Brasileirão, o Figueirense disputou 22 partidas — entre Série A e Copa Sul-Americana. Até o final da temporada serão mais dez partidas e Loco só poderá ser relacionado em sete delas, já que está com a seleção do Uruguai e se ausentará por mais duas rodadas — sem contar com a partida desta quarta, contra o Atlético-GO. Seleção do Uruguai e lesões, foram os principais motivos das ausências do jogador.

Atualizada 10/10/2012

Botafogo encontra no Santos exemplo para gerir categorias de base

Glorioso aposta nas crias da casa entre os titulares para jogo desta quarta-feira e se espelha no rival para crescer mais com o uso da base

Dória, Renan e Gabriel (Fotos: Alexandre Loureiro e Tom Dib)

Está no Santos, rival em jogo na noite desta quarta-feira, às 19h30, no Engenhão, em duelo com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, o exemplo para o Botafogo se manter em alta aproveitando uma geração de qualidade na base.

Em 2002, com Diego e Robinho, o Peixe foi campeão brasileiro e desde então seguiu com grandes investimentos na base, que resultaram no surgimento de novos ídolos e títulos. Para o Botafogo, a vaga na próxima Libertadores pode não vingar de primeira, mas a garotada lançada neste ano já deixou a semente para que o Alvinegro siga sempre na luta pelo topo. E encarar o Santos faz o Glorioso lembrar que está no rumo certo.

– O maior exemplo que podemos pegar do Santos foi o que fizeram após a venda do Robinho. Eles pegaram o dinheiro e reinvestiram na própria base, construíndo um CT para ela. Desenvolver a base é um ciclo que não pode ser interrompido. Não adianta ter uma boa safra e depois vê-la acabar – disse o ex-gerente geral da base e atual supervisor de futebol do Botafogo, Sidnei Loureiro.

Em 2006, o Santos inaugurou o CT Meninos da Vila, construído com boa parte dos R$ 72 milhões conseguidos com a venda de Robinho ao Real Madrid, em 2005. Já o Botafogo, mesmo sem ainda ter feito um negócio de tamanho porte, vai inaugurar no fim do ano que vem um moderno CT para a base com investimento de R$ 15 milhões em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Nesta noite, o Glorioso vai atuar com quatro titulares formados na base, o goleiro Renan, o zagueiro Dória e os volantes Jadson e Gabriel. O time não vence há cinco partidas (com três empates e duas derrotas), mas os jovens estão prontos para encarar qualquer missão pelo clube.

– Essa geração foi preparada por três anos para estar bem na equipe hoje – destacou Sidnei Loureiro.

PEIXE RESSURGE COM BASE FORTE

O Santos amargou um longo período sem ganhar títulos de expressão nacional e foi justamente os Meninos da Vila, liderados por Robinho e Diego, que fizeram o Peixe vencer os Brasileiros de 2002 e 2004, este segundo já sem Diego, vendido após o brilho da dupla. Antes, a última conquista havia sido o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, hoje reconhecido como Brasileiro.

Depois do bicampeonato, outra geração fez história e colocou novamente o Santos nos quatro cantos do planeta. Com Neymar e Ganso, o time venceu três Paulistas, uma Copa do Brasil e uma Libertadores, além de render altas cifras para os cofres do clube com negociações.

- Com a palavra:
Felipe Faro
Superintendente de Esportes do Santos

Acredito que o grande segredo é a transição que o Santos faz entre a base e o profissional. Existe um acompanhamento grande dos times de baixo. Os juniores, por exemplo, treinam no mesmo local do profissional. Temos um cuidado grande com profissionais muito bem capacitados.

Para descobrir talentos, temos mais de 80 escolinhas pelo Brasil e 20% dos jogadores da base vem destes núcleos. Além disso, temos olheiros por todo o país.

Alguns clubes de fora vêm conhecer nossa estrutura. Como temos jogadores despontando todo semestre, há um interesse para saber como trabalhamos aqui.

- Bate-bola:
Sidnei Loureiro

Qual é a importância das categorias de base para o Botafogo?
A relevância é total. O que acontece hoje, com o time servido pela base, é fruto de um trabalho que começou em janeiro de 2009. O investimento na base foi a maior prioridade do presidente Mauricio Assumpção desde que ele assumiu.

Os resultados vistos hoje eram esperados neste tempo?
Admito que foi até mais rápido do que pensamos, mas tudo foi fruto de um planejamento. Resgatamos as divisões de base, fomos campeões do Estadual de juniores em 2011 após 11 anos de jejum, colocamos os times para realizar campeonatos no exterior. Isso tudo formou profissionais gabaritados.

Como o clube consegue manter as promessas que surgem?
Um clube precisa saber que não precisa sair de desfazendo dos seus talentos por qualquer coisa. Um jogador só se forma por completo dos 21 aos 23 anos. Então, não adianta vender um jogador com 18 anos.

Qual é a importância de o clube firmar longos vínculos com os jovens vindos da base, como é o caso do que acontece no Botafogo?
Os longos contratos protegem o clube e dão maior tranquilidade ao atleta. O jogador pode se planejar, focar a cabeça apenas no campo. Acho que faz parte do crescimento do jogador saber esperar. Isso é bom para o clube e para o jogador.